Visibilidade Bissexual e Lésbica são temas no U-Report!
Já discutimos como direitos sexuais e reprodutivos são parte de um conjunto de direitos humanos que devem ser garantidos a todos os seres humanos, dentro desse recorte a possibilidade de vivenciar a sexualidade de maneira livre é uma questão fundamental. A gente sabe, no entanto, que as coisas no Brasil não são assim tão simples e dentro dos direitos LGBTs há muitas violações. Por exemplo, nosso país é o líder em assassinato de pessoas LGBTs, ranking que não temos nenhum orgulho em ocupar, já que demonstra o quanto estamos patinando no tema. De acordo com a Rede Trans do Brasil e o Grupo Gay da Bahia, no primeiro quadrimestre de 2017 cresceu em 18% o número de assassinatos de pessoas LGBTs. Praticamente todos os dias um LGBT morre no Brasil!
Dentro desse contexto, no dia 29 de agosto se celebra o dia da Visibilidade Lésbica, um dia de luta para trazer as pautas dessas mulheres para discussão na agenda pública, reivindicação das ativistas da pauta há anos. Afinal, onde estão as lésbicas? O que fazem? Quais suas demandas? Nesse cenário de violência e invisibilidade, a saúde sexual é um dos temas em que mais se sente a ausência de política para esse setor. Não há nas disciplinas das faculdade de medicina um espaço para discutir as especificidades das IST’s em caso de relações sexuais entre duas mulheres com vaginas. Por isso, nosso Infocenter Rebuceteio tinha o objetivo de prover informação segura sobre quais os cuidados que as mulheres devem ter ao se relacionar umas com as outras. A procura foi tanta que nos fez ter certeza que o poder público precisa discutir e propor soluções acessíveis! Por exemplo, que tal levar pros postos de saúde as camisinhas de dedo ou o DentalDam? E se você não conhece que tal digitar rebuceteio lá no nosso inbox?
Quase um mês depois, já no final de setembro, se celebra o dia da visibilidade bissexual. E por mais que parte dos bissexuais se relacione com mulher e seja mulher, sabemos que discutir essa temática requer todo um outro cuidado de afirmar que a bissexualidade não é um processo transitório, não é uma dúvida, senão que uma identidade sexual completa, de pessoas completas, que querem e gostam de pessoas dos gêneros feminino e masculino. E aceitar que monossexualidade - se relacionar só com um gênero, ser hetero/gay - não é a única forma de viver a sua sexualidade que temos é o primeiro passo para garantir os direitos sexuais de pessoas bis. Envie biexiste pra saber mais! ;)
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